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Natura avaliará possível separação da Natura&Co Latam e Avon em duas companhias de capital aberto

06/02/2024 12:51am

ADVFN News





A Natura&Co autorizou sua diretoria a avaliar uma possível separação da Natura&Co Latam e da Avon em duas companhias independentes e de capital aberto, a fim de gerar mais valor aos acionistas.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:NTCO3) nesta segunda-feira (05).

“Essa separação tem como objetivo promover o potencial de ambas as empresas, que possuem abrangências geográficas distintas, atendem diferentes consultores de beleza e consumidores e, juntas, oferecem valor limitado de sinergia sob a estrutura atual”, afirmou a empresa em fato relevante.

De acordo com o documento, a potencial separação também proporcionaria aos acionistas maior visibilidade sobre desempenho financeiro, estrutura, perspectivas de crescimento e teses de investimento de ambas as empresas.

A possibilidade está em linha com a estratégia da Natura&Co de simplificar sua estrutura corporativa e dar mais autonomia às suas unidades de negócios, disse a companhia, citando as recentes vendas da marca de produtos para pele e cabelo Aesop e da rede de lojas de cosméticos The Body Shop.

A estrutura da possível transação ainda está sendo avaliada, acrescentou a Natura&Co, mas espera-se que resulte em duas companhias separadas: a Natura, proprietária e operadora da marca Natura em todo o mundo, e com o direito a operar a marca Avon na América latina; e a Avon, dona da marca Avon, operando um negócio diversificado geograficamente.

Após a operação, ambas as empresas teriam planos de negócios próprios e governança independente.

“A Natura continuaria operando com ambas as marcas na região. Portanto, a possível separação não afetaria a integração das marcas na América Latina”, esclareceu o grupo de beleza no documento ao mercado.

“A Avon, por sua vez, se beneficiaria indiretamente das vendas na América Latina por meio de um acordo comercial com a Natura, enquanto continuaria suas operações em outros mercados fora da América Latina”, acrescentou.

A companhia ressaltou que não há garantia de que qualquer separação será recomendada pelo conselho de administração, e que a conclusão de uma separação está sujeita a várias condições, entre elas a aprovação da maioria dos acionistas.

A Natura&Co continua implementando a estratégia de “turnaround” da Avon e a integração dos negócios da Natura e Avon na América Latina, enquanto sua administração realiza a avaliação estratégica, informou a companhia.

VISÃO DO MERCADO

O anúncio foi bem recebido pelo mercado, sendo que às 12h30 (horário de Brasília) desta terça-feira as ações NTCO3 subiam 6,60%, a R$ 17,12.

Bradesco BBI

Já o Bradesco BBI avalia que as operações da Natura&Co na América Latina poderiam ter múltiplos mais elevados como uma entidade separada. Se a nova empresa latino-americana for negociada a um múltiplo superior a aproximadamente 6,0 vezes valor da Firma (EV)/Ebitda da Natura, e em linha com a média histórica da empresa entre 2016 e 2017, pode ser visto um aumento no valor para os acionistas.

” Por enquanto, existem diversas incertezas sobre o momento da cisão e os termos do acordo, mas ainda vemos um impulso positivo nas ações, à medida que a gestão da Natura&Co continua avançando a todo vapor na agenda de simplificação do grupo”, diz relatório. O banco mantém recomendação de compra para Natura&Co.

Para o BBI, a Avon Internacional é a etapa final da jornada de simplificação implementada pela equipe de gestão da Natura&Co, liderada por Fabio Barbosa (CEO) e Guilherme Castelan (CFO) desde meados de 2022. “As complexidades da Avon internacional, como a ampla dispersão geográfica, a exposição aos mercados desenvolvidos e a lucratividade limitada, têm prejudicado os números consolidados da Natura&Co e impulsionaram a decisão”, comenta o banco.

À primeira vista, como a cisão implica que a Avon América Latina será operada pela Natura&Co, o BBI demonstrou preocupação com os termos do novo acordo comercial entre as partes e a estrutura de capital em ambas as empresas. No entanto, o banco vê benefícios da divisão das operações na América Latina, uma vez que a unidade de negócios tem margens mais altas e está em um estágio mais avançado de integração e potenciais sinergias entre Natura e Avon. Portanto, avalia a transação como uma indicação potencialmente positiva para a Natura&Co.

O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Natura &Co, com preço-alvo em R$ 24.

Citi

A possível cisão entre as operações da Natura &Co entre a Natura América Latina e a Avon em duas empresas independentes está alinhada com a estratégia da companhia de simplificar seus negócios, diz o Citi.

Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo escrevem que as margens da Natura América Latina e suas melhores perspectivas de crescimento devem impulsionar as ações da companhia.

Eles calculam que hoje as ações da Natura &Co são negociadas a 7,5 vezes o Ebitda. Após um processo de cisão, Natura América Latina seria negociada entre 7 e 8 vezes, enquanto Avon a 5 e 6 vezes.

O Citi tem recomendação de compra para Natura &Co, com preço-alvo em R$ 21, potencial de alta de 30,7% sobre o fechamento de ontem.

JPMorgan

Em relatório antes da abertura do mercado, o JPMorgan apontou que esperava uma reação positiva no preço das ações, pois a medida: i) simplifica ainda mais a estrutura corporativa da Natura, concentrando-se nas operações principais da América Latina; enquanto (ii) elimina o ruído da recuperação da Avon International e do persistente consumo de caixa, incluindo a discussão do amianto; e, iii) tem o potencial de desbloquear valor, já que muitos atribuem um valor negativo às operações internacionais da Avon.

O banco vê como o principal mérito dessa transação potencial a simplificação das operações e a segregação de ativos com dinâmicas e necessidades de mercado diferentes.

O JPMorgan reitera classificação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para a Natura&Co e acredita que os processos de simplificação devem apoiar uma geração de fluxo de caixa livre melhor e pagamentos de dividendos mais altos no curto prazo. Isso principalmente considerando que a empresa se encontra em uma posição de caixa líquido abaixo do ótimo e que como meta uma relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 1,5 vez no longo prazo. A ação da empresa é a principal escolha do banco no varejo da América Latina.

O J.P. Morgan tem recomendação de compra para Natura &Co, com preço-alvo em R$ 19.

XP

O início dos estudos para cisão entre as operações da Natura &Co entre a Natura América Latina e a Avon reforça a estratégia da companhia de simplificar sua estrutura corporativa e destravar valor, diz a XP.

Os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer escrevem que mesmo se a Natura América Latina incorrer em maiores custos relacionados a royalties da Avon, isso deve ser mais do que compensado pela estrutura de capital mais leve.

“Levando em consideração o prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão da Avon Internacional nos nove primeiros meses de 2023, estimamos que a separação poderia destravar valor olhando o preço-lucro, potencialmente abaixando o múltiplo”, afirmam.

A corretora acredita que a operação deve se materializar em uma janela de tempo relativamente curta, uma vez que a companhia levou de três a seis meses para as vendas da Aesop e The Body Shop.

A XP tem recomendação de compra para Natura &Co, com preço-alvo em R$ 20, potencial de alta de 24,5% sobre o fechamento de ontem.

Informações Infomoney

1 Year NATURA ON Chart

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