BM&FBOVESPA: Indicadores econômicos dão tom aos negócios

	SÃO PAULO, 14 de maio de 2009 - Por mais uma sessão, a agenda de indicadores econômicos deverá pautar os negócios nesta quinta-feira. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos saíram dados importantes que mostram a situação da economia de cada país. Há pouco, o índice acionário da BM&FBovespa, com vencimento em junho, subia 0,10%, aos 49.200 pontos. 	
	No Brasil, os agentes acompanham os números das vendas no varejo. Em março, as vendas avançaram 0,3%, enquanto que a receita nominal subiu 0,5% em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal. No mesmo sentido, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior houve um incremento de 1,8% nas vendas e de 7,8% na receita nominal.
	O mercado poderá repercutir também o resultado corporativo do Banco do Brasil. No primeiro trimestre de 2009, a instituição financeira obteve lucro líquido de R$ 1,665 bilhão, o que representa uma redução de 29,1% frente aos mesmos meses de 2008. 
	Outro resultado que poderá mexer com os negócios é o da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A companhia teve um lucro líquido de R$ 369 milhões no primeiro trimestre deste ano, mostrando uma queda de 52% frente ao mesmo período do ano passado. Ontem, as ações ordinárias CSN terminaram em queda de 4,53%, cotadas a R$ 41,05.
	Nos Estados Unidos, os investidores monitoraram os dados de inflação. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, sigla em inglês) reportou inflação de 0,3% em abril deste ano. Os dados vieram melhores do que o mercado esperava, que era uma expansão de 0,2%.
	Já os novos pedidos de auxílio-desemprego (Initial claims, em inglês) aumentaram em 32 mil na semana encerrada dia 9 de maio, já com ajustes sazonais. O número de solicitações passou de 605 mil pedidos, para 637 mil solicitações no período em análise. O resultado surpreendeu o mercado negativamente, que esperava 610 mil pedidos.
	Na sessão de ontem, o Ibovespa caiu pela terceira sessão consecutiva. Com a agenda de indicadores cheia e os números sem novidades, os investidores aproveitaram mais uma vez para realizar lucros. Ao final dos negócios, o índice acionário da BM&FBovespa desvalorizou 3,27%, aos 48.679 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 4,99 bilhões. Mesmo assim, o Ibovespa acumula alta de 2,93% no mês.
	Na Ásia, os principais mercados encerraram a sessão em forte queda. O movimento foi reflexo dos números desfavoráveis da economia norte-americana publicados na véspera, o que diminuiu as apostas de que uma recuperação da economia está próxima. A bolsa de Tóquio terminou o pregão com baixa de 2,64% aos 9.093 pontos.
(Redação - InvestNews)